Grupo I
Para cada um dos itens, Selecione a
alternativa correta.
1. Dizer que o conhecimento é factivo:
(A) Significa que o conhecimento pode
ser falso.
(B) Significa que o conhecimento não
pode ser falso.
(C) Significa que o conhecimento pode
ser verdadeiro.
(D) Significa que o conhecimento pode
ser falso ou verdadeiro.
Exercício do mesmo tipo (Ficha formativa: Descrição e interpretação da atividade cognitiva - I):
5. Das seguintes alternativas escolha a que melhor se adequa à ideia de que o conhecimento é factivo:
(A) O conhecimento é um facto.
(B) Não há conhecimentos falsos.
(C) Todos os conhecimentos podem ser falsos.
(D) Alguns conhecimentos podem ser falsos.
5. Das seguintes alternativas escolha a que melhor se adequa à ideia de que o conhecimento é factivo:
(A) O conhecimento é um facto.
(B) Não há conhecimentos falsos.
(C) Todos os conhecimentos podem ser falsos.
(D) Alguns conhecimentos podem ser falsos.
2. «Sempre que houve alerta vermelho,
o mar galgou o paredão da Costa da Caparica. Logo, da próxima vez
que for lançado um alerta vermelho, o mar galgará o paredão da
Costa da Caparica».
Trata-se de:
(A) um argumento indutivo, porque a
verdade da premissa torna a conclusão apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a
verdade da premissa implica a verdade da conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a
verdade da premissa impossibilita a falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua
validade depende unicamente da sua forma lógica.
Exercício do mesmo tipo (Ficha formativa: argumentos não-dedutivos):
1. «Sempre que vi a Mariana, ela usava brincos. Logo, da próxima vez que vir a Mariana, ela usará brincos».
Trata-se de
(A) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa torna a conclusão apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a verdade da premissa implica a verdade da conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa impossibilita a falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua validade depende unicamente da sua forma lógica.
Exercício do mesmo tipo (Ficha formativa: argumentos não-dedutivos):
1. «Sempre que vi a Mariana, ela usava brincos. Logo, da próxima vez que vir a Mariana, ela usará brincos».
Trata-se de
(A) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa torna a conclusão apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a verdade da premissa implica a verdade da conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa impossibilita a falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua validade depende unicamente da sua forma lógica.
3. De acordo com a definição
tradicional de conhecimento,
(A) a crença é condição necessária
do conhecimento.
(B) uma crença falsa pode ser
conhecimento.
(C) a justificação é condição
suficiente do conhecimento.
(D) a opinião é condição necessária
e suficiente do conhecimento.
4. Um sujeito sabe que P a priori e
sabe que Q a posteriori, se, e só se,...
(A) sabe que P e sabe que Q pelo
pensamento apenas.
(B) sabe que P através da experiência
e sabe que Q pelo pensamento apenas.
(C) sabe que P e sabe que Q através da
experiência.
(D) sabe que P pelo pensamento apenas e
sabe que Q através da experiência.
5. Qual das opções se refere ao
conhecimento por contacto?
(A) A linha reta é a distância mais
curta entre dois pontos.
(B) O salmão é um peixe de água
doce.
(C) Ontem passei o dia a observar os
pássaros do parque da cidade.
(D) Aos 6 anos aprendi a andar de
bicicleta.
6. Os contra-exemplos de Gettier
pretendem mostrar que:
(A) Apenas é possível conhecer
verdades.
(B) É impossível que uma crença
verdadeira e devidamente justificada não seja conhecimento.
(C) Podemos ter uma crença verdadeira
e devidamente justificada sem que esta seja, contudo, conhecimento.
(D) A crença, a verdade e a
justificação são condições suficientes para o conhecimento.
7. Dado o seguinte silogismo:
Alguns os seres aquáticos são
mamíferos
Todos os seres aquáticos são
herbívoros
Logo, todos os herbívoros são
mamíferos
7.1. Decida qual das seguintes
alternativas apresenta corretamente a figura e o modo do silogismo:
(A) 1ª figura; modo: IAA.
(B) 2ª figura; modo: AOA.
(C) 3ª figura; modo: IAA.
(D) 3ª figura; modo: AII.
7.2. Este silogismo é:
(A) Válido, porque não viola nenhuma
regra de validade silogística.
(B) Inválido, porque a conclusão não
segue a parte mais fraca e o termo menor está distribuído na
conclusão sem o estar na premissa menor.
(C) Inválido, porque a conclusão não
segue a parte mais fraca e o termo maior está distribuído na
conclusão sem o estar na premissa maior.
(D) Inválido, porque o termo médio
não está distribuído pelo menos uma vez.
8. Analise as seguintes proposições:
1. 'Todos os animais são seres vivos'.
2. 'Alguns europeus não são
pacifistas'.
3. 'Nenhum homem é imortal'.
- Escolha a alternativa que identifique
corretamente os termos que estão distribuídos em cada uma das
proposições:
(A) 1. O predicado; 2. nenhum; 3. O
sujeito e o predicado.
(B) 1. O sujeito; 2. O predicado; 3.
nenhum.
(C) 1. O sujeito e o predicado; 2. O
sujeito; 3. ambos.
(D) 1. O sujeito; 2. O predicado; 3.
ambos.
9. Considere as seguintes falácias:
1. É impossível falar sem usar
palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar.
2. Ninguém conseguiu provar que a
reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe.
3. Quem não aprova todas as nossas
decisões é contra nós. Como não aprovas todas as nossas decisões,
és contra nós.
4. A filosofia de Sartre é irrelevante
porque o autor é ateu.
____________
Deve afirmar-se que:
(A) 1. é petição de princípio; 2. é
ad hominem; 3. é falso dilema; 4. é apelo à ignorância.
(B) 1. é petição de princípio; 2. é
apelo à ignorância; 3. é falso dilema; 4. é ad hominem.
(C) 1. é falso dilema; 2. é apelo à
ignorância; 3. é ad hominem; 4. é petição de princípio.
(D) 1. é petição de princípio; 2. é
apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é falso dilema.
___________________________
Fundamentação das respostas:
1.
"O conhecimento é factivo, factivo significa literalmente: remeter para factos.
Palavras como “ver” e “ouvir” são factivas. Palavras como “desejar”, “querer” ou “preferir” não são factivas.
O desejo não é factivo, pois posso desejar efectivamente algo que não existe, algo que não é real, algo que é impossível.
Por exemplo: posso desejar estar em dois lugares ao mesmo tempo. Esse desejo incide em algo impossível, mas é um desejo tão efectivo como desejar beber um café com uma pessoa amiga. Os desejos podem perfeitamente não remeter para factos sem deixar de ser desejos.
O ver é factivo, pois não posso efectivamente ver algo que não é real. Quando efectivamente se vê, vê-se algo que é real, algo com o qual os olhos podem estabelecer um contacto.
O que pode acontecer é que me engane e julgue ter visto sem de facto ter visto. É o que sucede, por exemplo, nas alucinações visuais. Estas costumam ser definidas como percepções sem objecto e são “produzidas” pelo cérebro e não pelos olhos, não se relacionando (pelo menos directamente) com algo que esteja diante da pessoa que alucina.
Em suma: quem alucina não está de facto a ver (chamar “visões” às alucinações é apenas uma maneira de falar), mas quem deseja algo impossível ou irreal está de facto a desejar.
Verifica-se o mesmo com o conhecimento. Só se pode conhecer o que é verdadeiro, aquilo que de facto sucede. Aquilo que não sucede não pode ser conhecido, pois nada há para conhecer.
Tal como uma pessoa se pode enganar e julgar ver algo sem realmente estar a ver, também se pode enganar e julgar que conhece e afinal não conhecer.
Mas isso não significa que a pessoa tenha um conhecimento falso. É comum ouvirmos falar de conhecimentos falsos. No entanto, essa expressão não pode ser entendida literalmente, é apenas uma maneira de falar. Se conhecer é conhecer verdades, se não se podem conhecer falsidades, então não há conhecimentos falsos. Se uma crença é falsa, não é conhecimento. Se uma crença constitui conhecimento, não é falsa. Por isso, há crenças falsas mas não conhecimentos falsos.
Em suma: para haver conhecimento é preciso haver verdade. Esta é uma condição necessária do conhecimento."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento
2.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento
2.
OS ARGUMENTOS INDUTIVOS E OS SEUS DIVERSOS TIPOS
-Um argumento indutivo é aquele em que a validade não depende exclusivamente da sua forma lógica.
-Num argumento indutivo válido, a conclusão, embora não sendo absolutamente garantida pelas premissas, é fortemente apoiada por elas.
-Numa indução a conclusão nunca é absolutamente garantida, mas sim provável, plausível ou verosímil.
-Num argumento indutivo válido é muito provável que a conclusão seja verdadeira e, deste modo, o argumento é considerado forte.
A GENERALIZAÇÃO
-A generalização, como o próprio nome indica, consiste em generalizar, isto é, em atribuir a todos os elementos de uma classe aquilo que só vimos ou conhecemos em alguns.
-Este raciocínio leva-nos a dizer de todos aquilo que só sabemos de alguns.
-A conclusão de uma generalização será sempre bastante ampla.
-É evidente que quando atribuímos a todos os casos possíveis aquilo que só observámos em alguns, estamos a tirar uma conclusão geral a partir de premissas particulares ou menos gerais.
-Neste tipo de argumento, as premissas são sempre menos abrangentes do que a conclusão.-Numa generalização, a conclusão tem tendência a dizer mais do que as premissas, daí que a conclusão seja sempre universal.
-Contudo, este tipo de raciocínio não garante a verdade da conclusão.-Na generalização, a conclusão poderá ser muito provável ou plausível, mas nunca temos a garantia da sua absoluta verdade.
-Ainda que se parta de premissas verdadeiras, não há possibilidade de garantir logicamente a verdade da conclusão.
-Na generalização, as conclusões são logicamente falíveis.
-Há três regras fundamentais que se devem cumprir para que uma generalização seja forte.
-A primeira regra diz que a amostra deve ser ampla, ou seja, quanto maior for o número de casos observados, mais forte será o argumento (eu poderei dizer com mais força e legitimidade que “todas as bailarinas são vaidosas” se tiver observado 150 balarinas, do que se tiver observado só 3 ou 4).
-A segunda regra diz-nos que a amostra deve ser relevante, isto é, deve haver uma relação entre o conteúdo das premissas e o conteúdo da conclusão, de modo que toda a classe seja representada.
-Esta regra defende que uma amostra deve representar toda a classe e não apenas algumas das suas espécies e defende ainda que a conclusão não pode esquecer aspectos importantes e conhecidos da classe (para eu concluir com mais legitimidade que “todos os iogurtes são doces”, convém que prove de todos os sabores e de todas as marcas e que experimente também os iogurtes magros).
-A terceira regra diz: não omitir informação relevante, o que significa que não se pode ocultar informação importante quando queremos generalizar (eu não posso apresentar a conclusão que diz que “todos os alunos da turma X são simpáticos”, se um determinado aluno tiver sido profundamente antipático numa situação qualquer).
-Assim, um argumento é mau (inválido, fraco) quando esconde uma prova de que a conclusão é falsa.
-Este processo de generalização indutiva está, por exemplo, na base das sondagens e da investigação em algumas ciências, nomeadamente a biologia ou a sociologia.
-A generalização não afasta a possibilidade de erro, uma vez que não há garantia da verdade da conclusão. Isto acontece devido ao carácter «aberto» do raciocínio indutivo, já que a qualquer momento podemos descobrir um facto que altere completamente a conclusão.
-No entanto, deve afirmar-se que o raciocínio indutivo pode ser bastante preciso e de
confiança.
A PREVISÃO
-Numa previsão as premissas reportam-se sempre a um conjunto de casos e a conclusão diz respeito a casos particulares.
-Este tipo de argumento parte de casos passados para obter uma conclusão que se refere a casos particulares ainda não observados.
-Também na previsão a verdade da conclusão não é garantida.
-Efectivamente, nada impede que venha a ocorrer um resultado Z mesmo que nos casos observados até agora tenha acontecido sempre um resultado Y.
-A previsão é um tipo de raciocínio em que se espera que o que ocorreu até agora venha também a ocorrer no futuro, prevendo-se, deste modo, que a realidade e os fenómenos se mantenham constantes ou permanentes.
-Uma regra essencial para que uma previsão possa ser considerada forte é a seguinte: quanto mais elevado o número de casos observados, mais provável será a ocorrência de um caso igual (ainda não observado).
http://fil11.blogspot.pt/2008/12/noes-de-lgica-informal.html
3.
"O conhecimento pode ser compreendido como uma crença verdadeira justificada, isto é, um dado sujeito tem uma crença – opinião, – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões para a justificarem. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são suficientes.
A Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é, portanto, diferente de acreditar.
A Verdade é uma condição necessária uma vez que o conhecimento é factivo, ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira.
A Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante que essa crença seja verdadeira."
4.
"O conhecimento a posteriori e a priori são modalidades epistémicas. Uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida sem o concurso da experiência empírica. Assim, 2 + 2 = 4 é uma proposição conhecível a priori porque posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento. Mas para saber que a água é H2O tenho de me socorrer da experiência empírica – não posso fazê-lo recorrendo unicamente ao pensamento. (...)
Todo o conhecimento proposicional é uma relação entre um agente cognitivo e uma proposição que é por ele conhecida. Logo, também o conhecimento a priori é uma relação entre um agente cognitivo e uma proposição que é por ele conhecida. Assim, um modo mais rigoroso de definir conhecimento a priori é o seguinte:
· Uma dada proposição é conhecível a priori por um dado agente cognitivo se, e só se, esse agente conhecer essa proposição sem recorrer à experiência empírica
Posto isto, considere-se as seguintes duas frases:
1) Se Sócrates era um ser humano, era um ser humano.
2) Sócrates era mais pesado do que Platão.
Os recursos envolvidos para poder conhecer o valor de verdade destas frases diferem substancialmente. No primeiro caso, basta raciocinar /pelo que se trata de um conhecimento a priori/; no segundo, é preciso recolher informações históricas sobre Sócrates e Platão /tratando-se, assim, de um conhecimento a posteriori/. No primeiro caso, o agente cognitivo limita-se a pensar; no segundo, é preciso consultar documentos, testemunhos e estudos."
MURCHO, Desidério, Essencialismo Naturalizado Aspectos da Metafísica da Modalidade, 2002. Coimbra: Angelus Novus, pp. 20-22(Texto adaptado).
5.
"O conhecimento é um estado
muitíssimo valorizado no qual uma pessoa está em contacto cognitivo
com a realidade. Trata-se, portanto, de uma relação. De um lado da
relação encontra-se um sujeito consciente, e do outro lado
encontra-se uma porção da realidade com a qual o conhecedor está
directa ou indirectamente relacionado. Enquanto a relação directa é
uma questão de grau, é conveniente pensar no conhecimento de coisas
como uma forma directa de conhecimento relativamente ao qual o
conhecimento acerca de coisas é indirecto.
Ao primeiro chama-se
habitualmente conhecimento por contacto uma vez que o sujeito está
em contacto, através da experiência, com a porção de realidade
conhecida, ao passo que ao segundo tipo de conhecimento se chama
conhecimento proposicional uma vez que aquilo que o sujeito conhece é
uma proposição verdadeira acerca do mundo. conhecer o Rodrigo é um
exemplo de conhecimento por contacto, ao passo que saber que o
Rodrigo é um filósofo é um exemplo de conhecimento proposicional.
O conhecimento por contacto inclui não apenas conhecimento de
pessoas e coisas, mas também conhecimento dos nossos estados
mentais. De facto, os estados mentais daquele que conhece são muitas
vezes tidos como porção de realidade mais directamente conhecível."
Linda Zagzebski, «O que é o
Conhecimento?», 1999, pp. 92-93.
6.
"Edmund Gettier (...) defende que crença, verdade e justificação não constituem, juntas, a condição suficiente para que haja conhecimento. Este apresenta a sua oposição sobre a forma de contra-exemplos. Nos seus contra-exemplos Gettier mostra que apesar da crença ser verdadeira e estar justificada, a justificação que o sujeito tem para essa crença não decorre dos aspetos relevantes da realidade que a tornam verdadeira. Assim, Gettier afirma que se as crenças forem acidentalmente ou por mera sorte verdadeiras não se constitui conhecimento. https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento
7.1.
Neste silogismo o termo médio é sujeito de ambas as permissas, pelo que o silogismo pertence à 3ª figura.
A premissa maior é do tipo I (particular afirmativa);
A premissa maior é do tipo A (universal afirmativa);
A conclusão é do tipo A (universal afirmativa).
Logo, o modo do silogismo é IAA.
7.2.
Sendo a conclusão uma proposição do tipo A, o termo menor, o sujeito, está distribuído (ver a regra da distribuição dos termos apresentada a seguir); como o termo menor é predicado da premissa menor e esta é uma proposição do tipo A, não tendo o predicado distribuído (porque não é negativa), o termo menor não está distribuído na premissa menor, o que viola a regra de validade silogística que diz que nenhum termo pode estar distribuído na conclusão sem o estar nas premissas. Estamos aqui perante a falácia formal da ilícita menor.
Podemos também constactar que o silogismo viola a regra segundo a qual a conclusão segue sempre a parte mais fraca: a premissa maior é do tipo I (particular afirmativa), pelo que a conclusão não poderia ser do tipo A (universal afirmativa).
8.
Regra da distribuição dos termos:Nas proposições universais, o termo-sujeito está sempre distribuído. Nas proposições negativas, o termo-predicado está sempre distribuído.
7.1.
Neste silogismo o termo médio é sujeito de ambas as permissas, pelo que o silogismo pertence à 3ª figura.
A premissa maior é do tipo I (particular afirmativa);
A premissa maior é do tipo A (universal afirmativa);
A conclusão é do tipo A (universal afirmativa).
Logo, o modo do silogismo é IAA.
7.2.
Sendo a conclusão uma proposição do tipo A, o termo menor, o sujeito, está distribuído (ver a regra da distribuição dos termos apresentada a seguir); como o termo menor é predicado da premissa menor e esta é uma proposição do tipo A, não tendo o predicado distribuído (porque não é negativa), o termo menor não está distribuído na premissa menor, o que viola a regra de validade silogística que diz que nenhum termo pode estar distribuído na conclusão sem o estar nas premissas. Estamos aqui perante a falácia formal da ilícita menor.
Podemos também constactar que o silogismo viola a regra segundo a qual a conclusão segue sempre a parte mais fraca: a premissa maior é do tipo I (particular afirmativa), pelo que a conclusão não poderia ser do tipo A (universal afirmativa).
8.
Regra da distribuição dos termos:Nas proposições universais, o termo-sujeito está sempre distribuído. Nas proposições negativas, o termo-predicado está sempre distribuído.
1. 'Todos os animais são seres vivos'. Proposição do tipo A (universal afirmativa) - Tem o sujeito distribuído, porque, de acordo com a regra da distribuição dos termos as proposições universais têm o sujeito distribuído.
2. 'Alguns europeus não são pacifistas'. Proposição do tipo O (particular negativa) - Tem o predicado distribuído, porque, de acordo com a regra da distribuição dos termos, as proposições negativas têm o predicado distribuído.
3. 'Nenhum homem é imortal'. Proposição do tipo E (universal negativa). Tem ambos os termos distribuídos, porque, de acordo com a regra da distribuição dos termos, sendo universal tem o sujeito distribuído e negativa, tem o predicado distribuído.
9.
1. É impossível falar sem usar palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar. Petição de Princípio:
"Uma petição de princípio é um argumento falacioso em que se tenta provar uma conclusão com base em premissas que a pressupõem como verdadeira. Dito por outras palavras: a ideia que precisa de ser justificada é usada como meio de justificação, a ideia que está em causa é dada como adquirida."
Falsa dicotomia, falso dilema, pensamento preto e branco ou falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos, são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Falsa_dicotomia
4. A filosofia de Sartre é irrelevante porque o autor é ateu. Ad Hominem:
9.
1. É impossível falar sem usar palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar. Petição de Princípio:
"Uma petição de princípio é um argumento falacioso em que se tenta provar uma conclusão com base em premissas que a pressupõem como verdadeira. Dito por outras palavras: a ideia que precisa de ser justificada é usada como meio de justificação, a ideia que está em causa é dada como adquirida."
http://duvida-metodica.blogspot.pt/2012/11/peticao-de-principio.html
2. Ninguém conseguiu provar que a reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe. Apelo à Ignorância:
"Este é um argumento falacioso que conclui que algo é verdadeiro só porque não pode ser provado como falso, ou vice-versa."
http://falaciasonline.wikidot.com/apelo-a-ignorancia
3. Quem não aprova todas as nossas decisões é contra nós. Como não aprovas todas as nossas decisões, és contra nós. Falso Dilema:2. Ninguém conseguiu provar que a reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe. Apelo à Ignorância:
"Este é um argumento falacioso que conclui que algo é verdadeiro só porque não pode ser provado como falso, ou vice-versa."
http://falaciasonline.wikidot.com/apelo-a-ignorancia
Falsa dicotomia, falso dilema, pensamento preto e branco ou falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos, são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Falsa_dicotomia
4. A filosofia de Sartre é irrelevante porque o autor é ateu. Ad Hominem:
Um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo. (...) A falácia ocorre pois conclui sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo, o que é absurdo.(...)
Argumento ad hominem circunstancial (ad hominem circustantiae): coloca em foco a imparcialidade do adversário, sugerindo que o último tem algo a ganhar com a defesa daquele ponto de vista.
1 comment:
Quanto ao 1. : http://duvida-metodica.blogspot.pt/2009/02/o-caracter-factivo-do-conhecimento.html
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